Sete estratégias para pagar a faculdade em tempos difíceis

Nesse artigo iremos explorar sete estratégias pragmáticas para financiar a educação superior durante períodos de desafio econômico. As táticas apresentadas aqui incluem bolsas de estudos, trabalho-estudo, economia pessoal, programas de assistência, financiamento coletivo, cursos online e educação comunitária. Cada estratégia é discutida em detalhes com o objetivo de prover soluções efetivas para estudantes que enfrentam dificuldades financeiras para arcar com a educação superior.

A educação superior sempre foi vista como um caminho para oportunidades econômicas, e nossos leitores do site comumente enxergam faculdade como sinônimo de ascenção. No entanto, em períodos de desafios econômicos como este em que estamos vivendo após alta nas taxas de juros do FED e sem previsão de retorno ao expansionismo (crédito barato), o custo da educação superior pode se tornar proibitivo para muitos estudantes. Este artigo apresenta sete estratégias para ajudar os estudantes a superar esses desafios e alcançar seus objetivos acadêmicos.

1. Parcerias Empresariais e Programas de Patrocínio

Cada vez mais empresas estão reconhecendo a importância da educação superior para o desenvolvimento de um futuro grupo de talentos. Como resultado, muitas empresas oferecem programas de patrocínio de educação ou parcerias com instituições de ensino. Esses programas podem incluir assistência financeira direta, reembolso de matrícula ou oportunidades de co-op que permitem aos estudantes trabalhar e estudar simultaneamente. Estas parcerias empresariais e programas de patrocínio não apenas aliviam a pressão financeira sobre o estudante, mas também podem oferecer inestimáveis oportunidades de networking e experiência de trabalho prática. Além disso, esses programas podem ajudar a alinhar a educação do estudante com as demandas do mercado de trabalho, garantindo que os estudantes estejam adquirindo habilidades que serão valiosas em seus futuros campos de carreira (Cappelli, 2015).

2. Bolsas de Estudo

Bolsas de estudo oferecem uma fonte viável de financiamento e, diferentemente dos empréstimos estudantis, não precisam ser reembolsadas. As bolsas podem ser baseadas em necessidade, mérito ou uma combinação de ambos. Elas são oferecidas por uma variedade de organizações, incluindo instituições de caridade, empresas e instituições educacionais (Duncan & Murane, 2011).

3. Programas de Trabalho-Estudo

Os programas de trabalho-estudo permitem que os alunos trabalhem em meio período enquanto estudam, proporcionando-lhes uma renda e experiência de trabalho prática. Estes programas são muitas vezes facilitados pelas próprias instituições de ensino superior, tornando a integração entre trabalho e estudo mais simples (Stinebrickner & Stinebrickner, 2003).

4. Economia Pessoal

A economia pessoal envolve a prática de gastar menos do que se ganha e economizar a diferença para futuros custos educacionais. Embora possa ser desafiador para os estudantes economizar dinheiro suficiente para pagar toda a educação, mesmo pequenas quantidades podem reduzir a necessidade de empréstimos estudantis (Lusardi, Michaud & Mitchell, 2017).

5. Programas de Assistência

Existem programas governamentais e não governamentais que oferecem assistência financeira para estudantes que enfrentam dificuldades para pagar a educação superior. Tais programas variam de subsídios e empréstimos a baixos juros a programas de reembolso de empréstimos baseados em renda (Dynarski & Scott-Clayton, 2013).

6. Financiamento Coletivo

O financiamento coletivo, através de plataformas online como GoFundMe ou Kickstarter, tornou-se uma opção cada vez mais popular para os estudantes arrecadarem fundos para a educação superior. Esta estratégia depende da capacidade de comunicar efetivamente as necessidades e metas educacionais a um público amplo, e pode oferecer uma alternativa significativa para aqueles que têm acesso limitado a outras formas de assistência financeira (Mollick, 2014).

7. Cursos Online e Educação Comunitária

Os cursos online e a educação comunitária representam alternativas mais acessíveis à educação tradicional no campus. As plataformas de educação online, como Coursera e edX, oferecem cursos universitários gratuitos ou de baixo custo de instituições de ensino renomadas. Além disso, as faculdades comunitárias oferecem programas de graduação e certificados a um custo muito mais baixo do que as universidades tradicionais (Bowen, Chingos & McPherson, 2009).

Referências

Cappelli, P. (2015). Skill gaps, skill shortages, and skill mismatches: Evidence and arguments for the United States. ILR Review, 68(2), 251-290.

Bowen, W. G., Chingos, M. M., & McPherson, M. S. (2009). Crossing the finish line: Completing college at America’s public universities. Princeton University Press.

Duncan, G. J., & Murnane, R. J. (2011). Whither opportunity?: Rising inequality, schools, and children’s life chances. Russell Sage Foundation.

Dynarski, S., & Scott-Clayton, J. (2013). Financial aid policy: Lessons from research. Future of Children, 23(1), 67–91.

Lusardi, A., Michaud, P. C., & Mitchell, O. S. (2017). Optimal financial knowledge and wealth inequality. Journal of Political Economy, 125(2), 431–477.

Mollick, E. (2014). The dynamics of crowdfunding: An exploratory study. Journal of Business Venturing, 29(1), 1–16.

Stinebrickner, R., & Stinebrickner, T. R. (2003). Working during school and academic performance. Journal of Labor Economics, 21(2), 473–491.